Desfrute do ar puro das aldeias de montanha

 

Aldeia de Alvoco da Serra


 

   Os teus penedos
Murmuram segredos
Batendo-lhe o vento
Tuas raparigas
Entoam cantigas
A todo o momento 

 

As águas das fontes,
Os prados e montes
Tudo o que é vivente
Sorri a quem passa,
Acolhe a desgraça
E vive contente!

 

(extracto de uma canção tradicional)

 

Localização Geográfica   

 

 

Alvoco da Serra é uma aldeia de montanha que se situa no coração do Parque Natural da Serra da Estrela a uma altitude de 680 metros. É sede da freguesia que integra mais quatro aldeias: Aguincho, Outeiro da Vinha, Vasco Esteves de Baixo e Vasco Esteves de Cima. Alvoco da Serra é uma freguesia portuguesa do concelho de Seia, com 37,57km² de área e 646 habitantes (2001). Densidade: 17,2 hab/km². 

Loriga e Unhais da Serra, na estrada nacional nº 231 ViseuPedras Lavradas, a 684 metros de altitude na vertente sudoeste da Serra da Estrela, na margem direita de um afluente do rio Alva, fica Alvoco da Serra. Esta é a localidade mais próxima da Torre que fica a 4,5 km em linha recta.

Entre

 

É uma localidade de fortes tradições e origens muito antigas que conserva alguns vestígios da presença dos romanos, nomeadamente, uma calçada onde foram encontradas moedas da época. Em redor, não faltam múltiplas possibilidades para óptimos passeios, à descoberta das maravilhas e segredos da serra, entre lendas e histórias antigas.

 

 

Resenha Histórica

 

 

A origem do seu povoamento poderá, eventualmente, recuar até à Idade do Bronze, época atribuída aos vestígios de arte rupestre detectados nas encostas das ribeiras de Alvoco e Piódão. A romanização está testemunhada pela descoberta no sítio da Barroca do Galego – Aguincho, desta freguesia, em 1884, de um tesouro de denários republicanos.

Mais tarde, após a formação de Portugal como reino independente, D. Afonso Henriques entregou a posse de muitas terras do actual concelho de Seia a D. João Viegas “Ranha”, como recompensa pelos serviços prestados. Entre essas terras estavam Loriga e Sandomil.

 

D. Manuel I em 17 de Fevereiro de 1514 concedeu foral a “Alvoco da Serra da Estrela”, aldeia que permaneceu concelho até à grande reforma administrativa de 1836.O foral evidencia todo um ambiente de pastores e criadores de gado onde a agricultura subsidiava timidamente uma economia de subsistência. Para além dos gados e do centeio são igualmente referidas a cultura do linho, da vinha e do trigo. Além dos funcionários necessários à gestão da administração municipal, tinha sargento-mor, alcaide e uma companhia de ordenanças.

 

 

Património Histórico e Cultural

 

Festas e Romarias

 

O Sagrado Coração de Jesus é festejado no segundo Domingo de Agosto, enquanto as festas do Santíssimo Sacramento e a Romaria de Verão são celebradas em Agosto. S. José em Maio, N. Sra. do Bom Parto em Julho, e as chamadas Festas das Chouriças, nomeadamente: N. Sra. de Fátima no Domingo anterior ao Domingo Magro, N. Sra. da Conceição no Domingo Magro, N. Sra. das Preces no Sábado de Carnaval, e N. Sra. da Agonia na Segunda – Feira de Carnaval.

 

 

Lendas e Contos 

 

            Alvoco da Serra, como todas as freguesias do concelho de Seia, tem no seu património histórico-cultural um conjunto importante de histórias e lendas populares das quais se destaca a lenda da "Fonte da Pedra". Os monumentos megalíticos que ali existem em profusão são prova de que a povoação já existia nos tempos de Viriato e, provavelmente, em eras anteriores.

            Daí que seja credível a lenda que conta a passagem da Sagrada Família por aquelas paragens, a chamada lenda da "Fonte da Pedra”. Esta Lenda trata-se de uma burrinha que levava para a serra de Alvoco a Sagrada Família, batia três vezes com as patas nas fragas, por mandado da virgem, a fim de aparecer água, ficando marcadas na rocha as ferraduras da alimária (consultar anexo I – lendas da Freguesia de Alvoco da Serra).

 

Fonte da Pedra                                    S.Jorge                     Cama da Moura                      História do Moinho                                       História do Sino

 

História da Moura Encatada       História do Bezerro             Campo de Orique   

      

 origem das lendas: Alvoco da Serra, concelho de Seia 

 

 Hotelaria 

 

 

Se quiser passar uns dias em Alvoco e não sabe onde ficar, tem disponíveis três casas de turismo rural.

Também existe um bar-restaurante e cafés. Venha visitar-nos e seja bem-vindo(a)!

 

 Na tabela que se segue podemos observar os equipamentos hoteleiros e os respectivos contactos. Estes equipamentos oferecem alojamento aos turistas que passam por esta aldeia, permitindo-lhes ao mesmo tempo descontrair da rotina do dia-a-dia e usufruir das belezas naturais que este local oferece.

 

          

 

Equipamentos Hoteleiros

Contactos

Casa da Ponte e Casa da Ribeira

Telefone: 238953351/238954253

Casa das Lages

Telefone: 238953278/238953217

Café de José Cardoso e Brito

Telefone: 238953253

Café Brito

Rua Santo António, 6270-012 Alvoco da Serra

 

Telefone: 238 953 253

Bar Adilar

Telefone: 238953217/965734522

Sociedade Recreativa – Outeiro da Vinha

Telefone: 238953849 

     

 

 

Outros Locais de Interesse Turístico:

 Casas de Turismo Rural, Alto da Torre, Parque Natural da Serra da Estrela, Parque de Merendas (V. E. Baixo), Miradouro na EN 231, Moinhos de Água e Piscina Pública.

 

Gastronomia Típica 

  

 

Os pratos tradicionais de Alvoco da Serra são: a chanfana de cabra; o cabrito assado no forno de lenha; as trutas da ribeira com molho de escabeche; a “meia-desfeita”; o arroz de feijão com pedaços de broa; o arroz de míscaros; a “Tibornada”; as feijocas guisadas; o grão guisado com ovo; a broa de pão de milho que também pode ser feita com pão de centeio; a boleima de sardinha e/ou bacalhau; chanfana de cabra; feijão cozido no forno do pão; os rapatelos; a bica simples ou com sardinha, prato que é constituído por pão cozido no forno envolto numa folha de couve; as fatias de broa fritas em azeite; as Chicharras e por fim os doces: as fritas; os carolos com leite; o arroz doce; a Botelha com leite; os bolos de azeite, bolos de leite e de centeio, a broa de milho; o bolo escuro; o pão-de-ló e o queijo de cabra fresco e curado.

Procurar no site

Contatos

Aldeias-montanha-online https://cms.aldeias-montanha-online.webnode.com.pt/

Para quem gosta de caminhar

 

   

Passeios pelos caminhos de Alvoco! Pelos montes, pelas terras! Percursos de lés a lés, de norte a sul, de nascente a poente! Aconselham-se pernas fortes e um bom farnel!

Torre

 

Um bom passeio a realizar num dia de sol, com partida bem cedo na manhã! De Alvoco à Torre, passando pelo Freixeiro, Corgos, Pardieiros, Chapéus Abicados, Malhão da Barreira, Lagoachos e Covanito, seguindo os caminhos desenhados pelos pastores e seus rebanhos durantes anos a fio!

 

Fonte da Pedra

 

E que tal ir conhecer o local das aventuras da Sagrada Família na sua fuga para o Egipto?

 

 E, de caminho, trazer uma garrafa de água! Sobe-se a encosta e segue-se pelo Cabeço da Anucaia, Lombo, Malhada do Chão da Setra, onde se pode descansar e antigamente a malta nova aproveitava para dançar (na volta) - Penedo Gordo e Fonte da Pedra. Se ainda se encontrar com forças, aproveite para subir até ao cimo da Lomba e beneficiar de uma vista espectacular sobre o vale de Alvoco de um lado e Unhais da Serra do outro, espraiando-se a paisagem sobre a Cova da Beira até Penamacor e Castelo Branco. Na volta, pode-se descer pelo lado da casa da Bregada, que se encontra em ruínas

 

 

Cama da Moura

  

O local das desventuras da pobre moura encantada. Sobe-se pela S.ª da Guia e segue-se pelas Fontes e Guelhorpio. Deixa-se a estrada e vai-se pelo caminho florestal até à Malhada das Moitas. Segue-se até à Portela de Fernão Cativo e um pouco a norte encontra-se a Cama da Moura. Ao lá chegar, não se esqueça de verificar se a cama é à sua medida! 

 

Forno da Moira

 

Pode-se ir pela estrada, de carro, a pé! Ou seguir a corta-mato! O objectivo é visitar um túmulo de pedra antigo, apelidado de 'O Forno da Moira'. Segue-se pela rua das Lages, Viso, Fontes, Guelhorpio, Cerro do Malhão, Valeira, Fonte de César, Cabrum e Selada. Neste ponto, toma-se um caminho florestal (cerca de 400m) e nas Ferrarias aí se encontra o forno da Moira. Quem assim o desejar (ou ainda tiver forças:-) pode continuar e contornar o Cabeço da Selada, podendo ver as localidades do Fontão, Cabeça e Loriga.

 

Freixeiro/Poço Escuro

  

Uma viagem à parte nascente do vale de Alvoco, onde a influência humana pouco se faz sentir actualmente e aproveitar para conhecer a ribeira das Forjas, uma das três que formam a ribeira de Alvoco. Segue-se pela Levada Nova até ao Freixeiro. Junto às palheiras e, virando para norte, toma-se a direcção do Cabeço do Freixeiro, Laje Gorda, Barroca das Redondas e eis-nos chegados ao Poço Escuro!

 

Outeiro da Vinha/Aguincho

 

 

  O percurso é variável e depende da capacidade dos caminhantes. A ideia é sair de Alvoco pelo caminho do Ribeirinho e seguir para a parte poente do vale, passando pelo Pisão,Cruzinha da Ventosa, Seladinha e Malhada do Outeiro da Vinha! E daí, o caminho pode ser seguido pelo Pontão do Muro e Tapada da Várzea até Vasco Esteves de Baixo. Depois pode continuar para Vasco Esteves de Cima, ou Aguincho, ou Frádigas,  ou até o cansaço apertar!

 

 

Carqueijeira/Rabaçal

  

Uma boa forma de visitar a encosta noroeste do vale de Alvoco! Toma-se o caminho do Jogo da Bola, Linhares, Pedra do Aral, Ribeiro do Fuso, Meturã e Rabaçal! Em seguida, subir até ao Cabeço da Carqueijeira e seguir para o Ribeiro da Carqueijeira, tomado depois os caminhos alternativos do Viso (vai-se ter à S.ª da Guia) ou Vinha do Negas (vai-se ter à Bouqueira).

 

Avoaça

 

E que tal, subir a encosta sul, subindo o caminho romano pelo Tornadoiro, Poiso do Senhor, Barroca das Pedras Brancas, Malhadinha, Bandeirinha, Chão da Cruz, Fonte da Bica e eis-nos chegados à Avoaça onde podemos beneficiar de uma paisagem deslumbrante sobre o vale de Alvoco!

 

Malhões

 


  Subindo pelo Tornadoiro, Poiso do Senhor, Barroca das Pedras Brancas e Malhadinha podemos assistir a uma linha de malhões dispostos ao longo da crista do monte. De igual forma, do malhão fundeiro, temos diante de nós uma das mais belas panorâmicas de Alvoco.